Os antioxidantes atuam reduzindo estresses das plantas, que podem ser causados por períodos de seca, frio e pragas e doenças.
Antioxidantes tem a principal função de proteger as células de radicais livres, que podem ser tóxicos e causar danos celulares, quando estão em excesso no organismo. Os antioxidantes servem para inibir o processo de oxidação de outras moléculas.
Mecanismo de defesa das plantas
As plantas, assim como os animais possuem um sistema de defesa, ou sistema imune. Esse sistema atua quando os vegetais sofrem algum tipo de estresse, principalmente causado por pragas e doenças. Esse sistema é cíclico e precisa estar em equilíbrio para funcionar corretamente.
São vários processos desse mecanismo, incluindo lignificação e fortalecimento da parede celular através da deposição de proteína e caloses, produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) e reativa de nitrogênio (ERN), conhecido como “explosão oxidativa” e servem de sinalizadores.
Quando a planta sofre algum dano devido a pragas ou algum microrganismo, elas acionam seu mecanismo de defesa, induzindo que as moléculas de sinalização ativam os genes relacionados com a defesa vegetal.
Esses sinalizadores são espécies reativas de oxigênio, que vamos chamar de EROs (ROS, em inglês). Junto deles enzimas de ação antioxidante também trabalham na planta para eliminar as EROs, e ajudar no combate a praga.
Espécies reativas de oxigênio (ERO) e o estresse oxidativo
As ERO são produzidas normalmente pelas células, durante seu funcionamento normal. No entanto, essa produção normal é em quantidade baixa, atuando para ativar os genes. Em um primeiro momento, as EROs atuam para o fortalecimento da parede celular vegetal, para tentar impedir a penetração do patógeno, ou seja, da doença na planta.
Esses compostos também conseguem ativar a morte celular com o intuito de diminuir a possibilidade da colonização da planta pelo do patógeno. Com menor células para se multiplicar, menor será sua fonte de nutrientes, e pode levar a morte do patógeno.
No entanto, quando há condições ambientais desfavoráveis e uma alta taxa de infecção e grande quantidade de microrganismos dentro da planta, ocorre um desequilíbrio na produção dessas EROS. Esse desbalanço da produção é chamado de estresse oxidativo e pode causar sérios danos celulares.
As espécies reativas conseguem roubar elétrons de moléculas saudáveis para tentar se estabilizarem. Isso pode causar degradação de proteínas, danos no material genético (DNA e RNA) e as estruturas da membrana celular também sofrem modificações. E, assim como para a tentativa de impedir a multiplicação da doença, as células da planta começam a morrer.
Em uma planta com greening, por exemplo, os níveis de estresse oxidativo são bastante altos. Muitos dos sintomas da doença também são acentuados pela alto estresse que a planta se encontra.
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Na prática, o estresse oxidativo faz com que as plantas tenham quedas de folhas e frutos. Também pode causar uma menor produção, além de produzirem frutos menores. O estresse oxidativo trava a planta, fazendo com que ela não consiga ter um bom desenvolvimento e sanidade.
No entanto, as plantas também possuem um sistema para controlar essas EROs e eliminá las das células para que os danos sejam os menores possíveis. Essa inativação dos radicais livres é chamada de atividade antioxidante. As células vegetais apresentam um sistema antioxidante presente na maioria de seus compartimentos
Sistema antioxidante das plantas
Esse sistema é formado por pelo menos seis enzimas (CAT, SOD, APX, POX, DHAR e GR), que atuam diretamente no metabolismo da planta. As enzimas trabalham capturando as EROs, usando em outros processos do metabolismo e eliminando eles das células.
Enzimas: são proteínas que aceleram as reações celulares. Elas têm um papel muito específico, ou seja, cada enzima facilita a ocorrência de uma determinada reação.
Basicamente, as enzimas controlam a produção de substâncias de proteção para as plantas e conseguem controlar também o sistema que vai “limpar” as células de tudo que ficou lá em excesso, impedindo que faça mal à célula.
A SOD, por exemplo é uma das enzimas que inicia esse processo. Ela atua aumentando a produção de substâncias que podem ser tóxicas para o patógeno, impedindo a sua proliferação.
Junto com a CAT, que em sua atividade normal, consegue degradadas essas substâncias, que em excesso podem fazer mal à planta. Porém, quando o vegetal está o sob ataque, a atividade da CAT é reduzida. Isso acontece porque a planta tem como prioridade a inibição da proliferação do patógeno.
Ainda nesse processo a enzima POX vai acelerar o processo de degradação de toda a substância tóxica que ficou excedente e foi produzida para controlar o intruso que estava tentando se instalar na planta.
Alterações nos níveis destas enzimas oxidativas nas plantas têm sido relatadas entre a primeira resposta da planta ao ataque de insetos, como o psilídeo, transmissor do greening. A atividade dessas enzimas também se modifica quando algum microrganismo entra na planta e começa a se multiplicar.
Em um sistema “perfeito” as plantas conseguem produzir compostos para controlar os patógenos, além de conseguir eliminar tudo o que poderia fazer mal para a sua sanidade. Mas sabemos que esse sistema perfeito não existe.
As plantas cítricas, por exemplo, sofrem com vários estresses durante todo o seu período produtivo. A atividade dessas enzimas e do sistema imunológico das plantas sofre alterações constantes. Além disso, quando as plantas se encontram muito debilitadas elas não conseguem sozinhas organizar todo esse processo.
Por isso, é preciso utilizar produtos de excelência e com alta tecnologia, que podem dar à planta formas de fazer com que tudo flua da melhor maneira possível. E, ajudar a planta a organizar seu metabolismo e melhorar suas atividades é uma das funções do GRANBLACK.
GRANBLACK e seu papel na atividade antioxidante das plantas
O GRANBLACK é um fertilizante foliar organomineral com alta concentração de carbono orgânico, complexado com aminoácidos, contém macronutrientes em fórmula equilibrada para uma adequada nutrição das plantas.
Possui em sua formulação aminoácidos especiais que trabalham no fortalecimento das plantas, dentre destes aminoácidos especiais o N-acetil-cisteína (NAC) possui um papel especial, pois trabalha desaglomerando as colônias bacterianas do greening promovendo a liberação da seiva do floema. Dessa forma, a planta infectada volta a se nutrir adequadamente, além de aumentar suas defesas contra ataque das bactérias.
GRANBLACK é o único fertilizante que possui a molécula NAC, que atua com as enzimas do sistema antioxidante, fazendo com que elas desempenhem suas atividades.
O NAC vai auxiliar na diminuição do estresse oxidativo das plantas. Devido a sua estrutura, ele consegue capturar as EROs que estão soltas nas células, reduzindo assim os danos nas plantas. E o mais importante é que essa função também é feita em plantas sadias.
Ou seja, o tratamento com GRANBLACK destrava as plantas com greening, melhora o fitness das plantas saudáveis e consegue melhorar as condições de todas as plantas tratadas com o produto.